

Charlie Does Surf: A Tribute to The Clash
Recomendo!!!!
1. Charlie Don't Surf - Pollo Del MarEles são frutos do movimento que nasceu na costa noroeste dos Estados Unidos cujo lema era fazer um rock básico, sacana, cru, veloz, destorcido, energético, intenso e selvagem. Na mesma época tocavam Kingsmen, The Wailers (do rock e não a do reggae), The Drastics e Paul Revere & the Raiders.
De Washington, no início dos anos 60 e depois de várias formações e propostas de se fazer som, o quinteto se destaca e logo grava pela Etiquette Records, selo do baixista dos Wailers, Buck Ormsby. Nesse ano, lançam o primeiro compacto com a clássica "The Witch", no lado A e "Keep A Knockin'", de Little Richard, do outro lado. Em seguida, a banda entrou novamente em estúdio e gravou novo compacto, "Psycho". E, em 1965 surge o clássico “Here are the Sonics”.
No ano seguinte, o grupo lança o disco “Boom”, que foi gravado no estúdio Wiley/Griffith, especializado em country. Ou seja, deu merda! No meio das gravações a banda arrancou todas as caixas de ovos que estavam na parede para melhorar a acústica. Segundo eles foi “para conseguir um som mais vivo".
Eles abriram shows para várias bandas importantes da época como os Beach Boys, Jay & the Americans, Ray Stevens, The Kinks, Lovin' Spoonful, Liverpool 5, Shangri-Las, Mamas & Papas e até para os Byrds! O que fez com que fossem parar em Hollywood para gravarem um disco com Larry Levine como produtor. “Introducing The Sonics” foi um disco bem mais calmo e mais limpo, que não agradou muito os integrantes e o seu público rebelde. Ou seja, um "grande lixo"!
"Se nossos discos soavam distorcidos, era proposital. Larry vivia mexendo nos amplificadores, desligando alto-falantes ou fazendo um buraco neles com um picador de gelo. No final, eles acabavam soando com um trem descontrolado", lembra Andy Parypa.
O grupo acabou se separando após o compacto Any Way The Wind Blows e apenas Rob Lind tentou ficar como membro original até deixar os Sonics em 1968. O grupo original se encontrou novamente em 1972 para cinco shows no Seattle Paramount, que resultou no disco "Live Fanz Only".
Depois disso, cada um seguiu sua vida, mas, eis que, em novembro de 2007 (ano passado), o grupo se reuniu para gravar um DVD e um disco ao vivo, em Nova York, quando confessaram que a saudade bateu pesado.
"Nós somos sacanas. Tudo que você ouve sobre nós é verdade." (Larry Parypa – The Sonics)
Antônio Candeia Filho (1935-1978), cria do samba de Oswaldo Cruz, Zona Norte do Rio de Janeiro, freqüentava todas as rodas de bambas, onde conheceu gente como Zé com Fome, Luperce Miranda, Claudionor Cruz e outros. Seu pai era tipógrafo e flautista e foi, segundo alguns especialistas, o idealizador das Comissões de Frente das escolas de samba.
Com muita cede artística, Candeia, ainda garoto, aprendeu a tocar violão e cavaquinho, começou a jogar capoeira e a freqüentar terreiros de candomblé, práticas que o formaram e o tornou um dos maiores defensores da cultura afro-brasileira.
Em 1953 compôs o seu primeiro enredo, "Seis Datas Magnas", com Altair Prego. Esse ano foi quando a Portela realizou a façanha inédita de obter nota máxima em todos os quesitos do desfile da época.
Em 1961 entrou para a polícia e, como era muito brigão, suas atitudes começaram a causar ressentimentos entre seus antigos companheiros. Provavelmente, não imaginava que começava ali um caminho para a tragédia, o que mudaria sua vida. Há uma lenda urbana que diz que, ao esbofetear uma prostituta, ela rogou-lhe uma praga; na noite seguinte, ao sair atirando do carro num acidente de trânsito, levou uma bala na espinha que paralisou para sempre suas pernas.
O incidente e suas conseqüências passaram a ser temas de seus sambas e durante um bom período recolheu-se em sua casa e não recebia praticamente ninguém.
Com muito custo Candeia voltou a participar dos pagodes e no fundo de seu quintal ele reinou, se inspirou e criou, em dezembro de 1975, a Escola de Samba Quilombo, com o lema: "Escola de Samba é povo na sua manifestação mais autêntica! Quando o samba se submete a influências externas, a escola de samba deixa de representar a cultura de nosso povo".
Em 1977 grava "Luz da Inspiração", um clássico, num estilo que vai do samba enredo setentão, bem afro e cantarolado, mostrando o seu amor e gratidão pela Portela, passando por sambões de terreiro, com voz de negrão esquema preto velho e coro feminino de resposta, até ao pagodão de mesa de boteco Zona Norte e samba canção de lamento.
Em 1978 grava "Axé", disco mais importante de sua carreira que acaba nesse mesmo ano. Porém, sua obra ainda está viva e sua música ainda é cantada nas rodas de samba do mundo. Saravá Candeia!
Através dos alto-falantes dos interiores, uma espécie de rádio-poste da época, Alceu conheceu Jackson do Pandeiro, Gonzagão e Marinês. Em casa, a influência ficou por conta do avô, Orestes Alves Valença, que era poeta, cantador e violeiro. Aos 10 anos vai para Capital, Recife, onde descobriu o Brasil: Sambas, Orlando Silva, Dalva de Oliveira, Bossa Nova, Jazz e o Rock and Roll.
Se formou em direito no Recife, em 1969, mas também brincava de ser jornalista - trabalhou como correspondente do Jornal do Brasil. Mas seu grande barato foi resolver ser artista e Pernambuco e seus carnavais foi uma grande escola. A Mistura, mesmo não sendo uma idéia genuína, pois já se tinha o tropicalismo e Raulzito Baiano Seixas, que é contemporâneo, é muito interessante, sobretudo nos anos setenta, antes de ser “Pop Valença”. Porém, a sua pesquisa e execução são maravilhosas e atemporais.
Em 1971, vai para o Rio de Janeiro com o amigo e incentivador Geraldo Azevedo. Começa a participar de festivais universitários, como o daTV Tupi a faixa Planetário. Nada acontece. Nenhuma classificação, pois a orquestra do evento não conseguiu tocar o arranjo da canção. Em 1974 ganha o prêmio de “música sem pé nem cabeça”, ou seja, artista revelação, com Danado pra Catente – nessa Zé Ramalho estava tocando viola e cantando com ele.
Vale a pena conferir toda sua obra da década de setenta, assim como todas as entrevistas da época. Nos anos oitenta, apesar de ter virado MPB “popão”, tem muita coisa boa: coração bobo, cinco sentidos, anjo avesso, mágico e “um puta” disco ao vivo em Montreux. Nos anos noventa indico o 7 sentidos e maracatus-pa-e-bolas-mariolas. O resto é chato e isso inclui os DVDs e entrevistas. Alceu ficou over. Ah, tem o Ensaio da TVE que é maravilhoso. Faça várias caipirinhas e divirta-se!
Alceu & Geraldo Azevedo Ano de lançamento: 1972 | A Noite do Espantalho Ano de lançamento: 1974 | Molhado de Suor | Vivo |
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Espelho Cristalino | Saudade de Pernambuco | Coração Bobo | Cinco Sentidos |
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Cavalo de Pau | Anjo Avesso | Mágico | Estação da Luz |
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Ao Vivo | Rubi | Leque Moleque | Oropa, França e Bahia |
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Andar Andar | 7 Desejos | Maracatú, Batuques e ... | Sol e Chuva |
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Forró de Todos os Tempos | Todos os Cantos | Forró Lunar | De Janeiro a Janeiro |
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Ao Vivo em Todos os Sentidos | Na Embolada do Tempo | Marco Zero ao Vivo |
Esses caras representam o típico som jamico-argentino, uma mistura de rock-cuarteto, ska, rockstead e early reggae. O som é meio Paralamas do Sucesso, só que com a arrogância clássica de nossos hermanos vizinhos e aquele castelhano arrastado que quase que dá para entender.
A banda tem seis álbuns, o mais recente é o “Hasta Encontrar”, de 2008, um disco que não foge a regra que rola desde Los Fabulosos Cadillacs e Mano Negra. A única diferença é que esses carinhas são mais hypes. Argentinos metidos a moderninhos hijos de una perra. Se bem que o som é bem legal, eu recomendo. Vamos fazer amizade com o vizinho para poder pegar a mulher dele!
Visitem: http://www.andandodescalzo.com.ar/ e http://argentina-rock.blogspot.com/
O magrelo foi radialista no sul do Espírito Santo em Cachoeiro e depois foi tentar a careira musical na cidade maravilhosa, que é de São Sebastião do Rio de Janeiro. Teve a sorte de assinar um contrato com a CBS (hoje Sony BMG) em 1971, quando lançou o ícone "Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10", ao lado dos figuraças já citados. E no ano seguinte, lançou a marcha-rancho Eu Quero É Botar Meu Bloco na Rua no Festival Internacional da Canção, música que se tornou sucesso nacional e deu nome ao primeiro disco solo de Sérgio Sampaio.
Apesar do sucesso do compacto do Bloco, o LP não foi bem-sucedido, em parte pelo comportamento displicente de Sérgio, que se dedicava mais à vida boêmia carioca do que à divulgação do álbum. Mas, na verdade o disco é colossal. Vale a pena conferir. Ouça no volume máximo e tomando uma caipirinha.
Eu quero é botar meu bloco na rua