sábado, 29 de novembro de 2008

Dom Um Romão

*Do Site Glube de Jazz

Dom Um nasceu no dia três de agosto de 1925, na cidade do Rio de Janeiro. Seu pai era baterista e o influenciou tanto na música africana quanto da brasileira. Dom Um Romão é um estilista original da percussão, sempre utilizando os instrumentos para poder evocar os sons de natureza.

Dom Um Romão se tornou um profissional nos final de 40, tocando bateria em orquestras de dança e acabou sendo contratado pela orquestra da Rádio Tupi. Ele formou no Beco Garrafas em 1955, o Copa Trio (que tinha o pianista Toninho e o baixista Manuel Gusmão). No mesmo período, ele foi contratado pela boate Vogue.

Em 1958, ele participou do marco inicial da bossa, o álbum de Elizeth Cardoso, “Canção do Amor Demais”. Em 1961, Romão tocou com Sérgio Mendes no Sexteto Bossa Rio, no Festival Sul-americano de Jazz (no Uruguai). Em 1962, com o Bossa Rio, participou do Festival de Bossa Nova no Carnegie Hall, em New York. Com Cannonball Aderley, ele gravou o álbum “Cannonball’s Bossa Nova” (Riverside).

Com o Copa Trio participou de “O Fino da Bossa” no Teatro Paramount (1964), sendo a primeira vez que bossa nova foi lançada na cidade de São Paulo. O seu primeiro álbum, “Dom Um”, foi gravado no mesmo ano. Com pianista Dom Salvador e o baixista Miguel Gusmão surgiu a nova formação do Copa Trio, que acompanhou vários cantores na boate Bottle’s, no Beco Garrafas, inclusive o Quarteto em Cy. O trio ao se unir a Jorge Ben, acabaram formando o Copa 4.

Em 1965, ele participou do primeiro álbum de Flora Purim (então sua esposa), “Flora é MPB”(RCA). No mesmo ano, ele foi convidado por Norman Granz para se mudar para os EUA, onde gravou com Stan Getz e Astrud Gilberto, seguindo depois para a Europa. Sendo muito requisitado, Dom Um gravou muitos álbuns, inclusive com Tom Jobim. Romão se juntou ao Brasil 66 de Sérgio Mendes para gravar “Fool on the Hill”(A&M) e para excursionar ao Brasil (1966).

Ele participou da gravação do álbum “Francis Albert Sinatra & Antônio Carlos Jobim” no ano seguinte. Deixando o grupo de Sérgio Mendes, ele gravou entre outros, com Tony Bennett (The Movie Song Álbum). Já em 1971, Romão substituiu o Airto Moreira no Weather Report.

Em 1973, ele gravou seu primeiro álbum de solo no EUA, “I Sing the Body Electric”, e na seqüência, “Spirit of the Times”. No mesmo ano, ele viajou com Blood, Sweat and Tears. “Hotmosphere” seu terceiro álbum,foi gravado em 1976. Dono do estúdio Black Beans em Nova Jersey, Dom Um acabou se mudando para a Suíça no início dos anos oitenta.

Na Suiça ele formou o Dom Um Romão Quintet, que participou no exterior de vários shows, inclusive abrindo as apresentações de muitos artistas importantes, como Tony Bennett e Blood, Sweat and Tears. Em 1993 gravou “Saudades” e em 1998, o cd “Rhythm Traveller” foi gravado no Brasil.

DOM UM ROMÃO – HOTMOSPHERE – 1976

sábado, 8 de novembro de 2008

Dom Salvador: pianista brasileiro


Sua carreira musical teve início aos 12 anos de idade, como pianista em uma orquestra. Tornou-se conhecido em 1961, mesmo ano em que mudou-se para o Rio de Janeiro a convite do baterista Dom Um Romão, onde passou a fazer parte do grupo Copa Trio.

Em 1965, gravou o disco Salvador Trio, como integrante de um grupo com o mesmo nome. Logo depois, formou o grupo Rio 65 Trio, com o qual gravou um LP que representava a Música Moderna Brasileira - um contra-ponto inserido na Bossa Nova.

No ano seguinte, o Rio 65 Trio viajou para a Europa, juntamente com outros músicos como Edu Lobo, Syilvia Telles e Rosinha Valença, entre outros. Depois de apresentar-se em muitos países, o grupo gravou outro LP, na Alemanha.

Ainda em 1966, Dom Salvador foi para os Estados Unidos juntamente com outros músicos, e retornou a esse país na companhia de Elza Soares. Desta vez, fez amizade com vários músicos de jazz, como Thelonious Monk, Charles Lloyd e vários outros.

Retornando ao Brasil tornou-se produtor musical e pesquisador, tendo esta última ocupação motivado viagens para vários outros países. Ainda na década de 60 lançou vários LPs com o Dom Salvador Trio

Em 1970, fez parte do grupo Abolição, juntamente com integrantes dos grupos Cry Babies e Impacto 8, criando assim o embrião do que viria a ser o movimento Black Rio.

Atualmente, Dom Salvador vive em Nova York, onde toca piano em um restaurante. Os discos gravados por ele entre os anos 60 e 70 são, hoje, raridades vendidas a preços altos, quando encontradas.

Nos anos 2000, essa jóia rara do patrimônio cultural brasileiro, que vivendo há mais de três décadas nos EUA, Dom Salvador voltou ao mercado natal lançando o CD Dom Salvador Trio pela Biscoito Fino.

Não são 35 anos de ausência do mercado brasileiro, como a imprensa andou divulgando. Dentre outros poucos títulos do músico, em 2003 o Dom Salvador Trio lançou pela gravadora paulistana Lua Music seu álbum anterior, Transition. Acompanhado por Duduka da Fonseca (bateria) e Rogério Botter Maio (baixo), o disco era uma edição nacional do original americano gravado em janeiro de 1997. Dessa vez, porém, Dom Salvador gravou em um estúdio brasileiro em apenas dois dias, 8 e 9 de janeiro de 2007.

Passados dez anos, o trio apresenta a mesma sintonia fina de grandes músicos de jazz. A idéia de Dom Salvador era reeditar o famoso Rio 65 Trio, que formou com o mesmo baixista Sérgio Barroso e com o lendário baterista Édison Machado, morto em 1990 e aqui substituído por Duduka. O clima de samba jazz remete a sofisticada bossa que surgiu no Brasil e logo ganhou prestígio em todo mundo. Apimentando o banquinho e o violão, essa música tinha ares de samba e flertava de perto com os improvisos e a riqueza do jazz. Uma famosa e bem sucedida mistura brasileira.

São doze temas, todos com assinatura do pianista. Em Unificação Dom Salvador divide a criação com o músico Marco Versiani, também radicado e com carreira estabilizada nos EUA.

Animado com essa espécie de releitura da carreira, Dom Salvador planeja agora remontar - com outro nome - o antológico grupo Abolição, que tinha apenas músicos negros e ficou eternizado no clássico LP Som, sangue e raça, de 1971.

Parte da discografia é:

(1965) RIO 65 TRIO – RIO 65 TRIO

[Front.jpg]



(1966) RIO 65 TRIO – A HORA E VEZ DA M.P.M.

[A_Hora_e_Vez_da_MPM.jpg]



(1966) Tristeza







(1969) Dom Salvador



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quarta-feira, 1 de outubro de 2008

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Os Ramones são uma Bossa!


O Bossa n' Ramones é um projeto tão caro e piegas quanto os outros "Bossa n'... qualquer coisa". O disco foi gravado ao redor do mundo com a participação de Cherie Currie, ex-vocalista das Runaways (banda proto, glam, punk, contemporânea do Ramones), Angie Bowie (cantora, atriz , escritora e ex-esposa de David Bowie) e Yasmin Gate, integrante do Dirty Princess, um explosivo duo de eletroclash europeu. A idéia é manter o mesmo clima dos discos Bossa n' Stones 1 e 2, Bossa n' Marley e Bossa n' Roses, ou seja, reinterpretar canções batidas dos artistas citados ritmo de eletro bossa com muito lounge frio de voz gemida, como se isso representasse a sensualidade da música brasileira, que aliás, não teve nenhuma cantora participando do repertório.

A música "Rockway beach", um clássioco do punk rock bubblegum ficou a cópia de "Cmo uma onda no mar "de Lulu Santos. Só por aí já dá para se ter idéia do que se trata essa comcepção de marketing musical. Pois bem, se você duvida, faça um dowload e boa sorte!



1 Intro
2 Here Today, Gone Tomorrow - Cherie Currie
3 I Wanna Be Your Boyfriend - Amazonics
4 I Just Want To Have Something To Do - Angie Bowie
5 She´s A Sensation - Deise Costa & Brazil Xxi
6 Poison Heart - Ng Monasterio
7 Beat On The Brat - Os Digitalistas
8 I Wanna Be Sedated - Groove Da Praia
9 Sheena Is A Punk Rocker - Sixth Finger Feat. Luana
10 Rockaway Beach - Natalie Renoir & Dj Leao
11 Pet Sematary - Yasmin Gate From Dirty Princess
12 Blitzkrieg Bop - Glambeats Corp. Feat. Chepito
13 The K.K.K. Took My Baby Away - United Rhythms Of Brazil
14 Outro

Vá lá então né...
Pass: psylence

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Tributo ao Clash

Charlie Does Surf: A Tribute to The Clash

Recomendo!!!!

1. Charlie Don't Surf - Pollo Del Mar
2. What's My Name - Estrume'n'tal
3. Rudie Can't Fail - The Cocktail Preachers
4. Atom Tan - The Silver Hawks
5. Garageland - The Glasgow Tiki Shakers
6. Safe European Home - The Bombers & The Vivisectors
7. White Riot – Kelp
8. Janie Jones - Crime Factor Zero
9. Straight to Hell – CHUM
10. London's Burning - The Fabulous Planktones
11. Spanish Bombs – RNA
12. Train In Vain - Susan & The Surftones
13. Stay Free - The Thurston Lava Tube
14. Death or Glory - The Nematoads
15. Clampdown - Urban Surf Kings
16. Complete Control - The Lava Rats
17. Guns of Brixton - The Anacondas
18. London Calling - The Pyronauts

DOWNLOAD

segunda-feira, 2 de junho de 2008

The Sonics: som alto e burro!


The Sonics é a mais importante e influente banda de garagem americana dos anos 60. Com um som alto, sujo e pulsante, ainda hoje é referência. As suas maiores características eram a simplicidade das gravações, em dois canais, e a fúria da execução e timbragem dos instrumentos. De sua fonte mamaram MC5, Iggy Pop, The Fall, New York Dolls, Dead Boys e os grunges do Nirvana.

Eles são frutos do movimento que nasceu na costa noroeste dos Estados Unidos cujo lema era fazer um rock básico, sacana, cru, veloz, destorcido, energético, intenso e selvagem. Na mesma época tocavam Kingsmen, The Wailers (do rock e não a do reggae), The Drastics e Paul Revere & the Raiders.

De Washington, no início dos anos 60 e depois de várias formações e propostas de se fazer som, o quinteto se destaca e logo grava pela Etiquette Records, selo do baixista dos Wailers, Buck Ormsby. Nesse ano, lançam o primeiro compacto com a clássica "The Witch", no lado A e "Keep A Knockin'", de Little Richard, do outro lado. Em seguida, a banda entrou novamente em estúdio e gravou novo compacto, "Psycho". E, em 1965 surge o clássico “Here are the Sonics”.

No ano seguinte, o grupo lança o disco “Boom”, que foi gravado no estúdio Wiley/Griffith, especializado em country. Ou seja, deu merda! No meio das gravações a banda arrancou todas as caixas de ovos que estavam na parede para melhorar a acústica. Segundo eles foi “para conseguir um som mais vivo".

Eles abriram shows para várias bandas importantes da época como os Beach Boys, Jay & the Americans, Ray Stevens, The Kinks, Lovin' Spoonful, Liverpool 5, Shangri-Las, Mamas & Papas e até para os Byrds! O que fez com que fossem parar em Hollywood para gravarem um disco com Larry Levine como produtor. “Introducing The Sonics” foi um disco bem mais calmo e mais limpo, que não agradou muito os integrantes e o seu público rebelde. Ou seja, um "grande lixo"!

"Se nossos discos soavam distorcidos, era proposital. Larry vivia mexendo nos amplificadores, desligando alto-falantes ou fazendo um buraco neles com um picador de gelo. No final, eles acabavam soando com um trem descontrolado", lembra Andy Parypa.

O grupo acabou se separando após o compacto Any Way The Wind Blows e apenas Rob Lind tentou ficar como membro original até deixar os Sonics em 1968. O grupo original se encontrou novamente em 1972 para cinco shows no Seattle Paramount, que resultou no disco "Live Fanz Only".

Depois disso, cada um seguiu sua vida, mas, eis que, em novembro de 2007 (ano passado), o grupo se reuniu para gravar um DVD e um disco ao vivo, em Nova York, quando confessaram que a saudade bateu pesado.



Here are the Sonics - 1965

"Nós somos sacanas. Tudo que você ouve sobre nós é verdade." (Larry Parypa – The Sonics)

domingo, 1 de junho de 2008

Candeia, filho do samba

Antônio Candeia Filho (1935-1978), cria do samba de Oswaldo Cruz, Zona Norte do Rio de Janeiro, freqüentava todas as rodas de bambas, onde conheceu gente como Zé com Fome, Luperce Miranda, Claudionor Cruz e outros. Seu pai era tipógrafo e flautista e foi, segundo alguns especialistas, o idealizador das Comissões de Frente das escolas de samba.

Com muita cede artística, Candeia, ainda garoto, aprendeu a tocar violão e cavaquinho, começou a jogar capoeira e a freqüentar terreiros de candomblé, práticas que o formaram e o tornou um dos maiores defensores da cultura afro-brasileira.

Em 1953 compôs o seu primeiro enredo, "Seis Datas Magnas", com Altair Prego. Esse ano foi quando a Portela realizou a façanha inédita de obter nota máxima em todos os quesitos do desfile da época.

Em 1961 entrou para a polícia e, como era muito brigão, suas atitudes começaram a causar ressentimentos entre seus antigos companheiros. Provavelmente, não imaginava que começava ali um caminho para a tragédia, o que mudaria sua vida. Há uma lenda urbana que diz que, ao esbofetear uma prostituta, ela rogou-lhe uma praga; na noite seguinte, ao sair atirando do carro num acidente de trânsito, levou uma bala na espinha que paralisou para sempre suas pernas.

O incidente e suas conseqüências passaram a ser temas de seus sambas e durante um bom período recolheu-se em sua casa e não recebia praticamente ninguém.

Com muito custo Candeia voltou a participar dos pagodes e no fundo de seu quintal ele reinou, se inspirou e criou, em dezembro de 1975, a Escola de Samba Quilombo, com o lema: "Escola de Samba é povo na sua manifestação mais autêntica! Quando o samba se submete a influências externas, a escola de samba deixa de representar a cultura de nosso povo".

Em 1977 grava "Luz da Inspiração", um clássico, num estilo que vai do samba enredo setentão, bem afro e cantarolado, mostrando o seu amor e gratidão pela Portela, passando por sambões de terreiro, com voz de negrão esquema preto velho e coro feminino de resposta, até ao pagodão de mesa de boteco Zona Norte e samba canção de lamento.

Em 1978 grava "Axé", disco mais importante de sua carreira que acaba nesse mesmo ano. Porém, sua obra ainda está viva e sua música ainda é cantada nas rodas de samba do mundo. Saravá Candeia!



Candeia: Luz da inspiração (1977)

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Alceu Valença dos 1000 sons


Alceu Paiva Valença nasceu em São Bento do Una, no interior de Pernambuco, nos limites do agreste, em 1946 e é um dos compositores e cantores mais originais e influentes da Música Popular Brasileira, navegando por Luiz Gonzaga, Elvis, Pink Floyd e Piazzola. Mas é claro que sua grande mistura entre a nordestinidade e o rock eletrificado e a sintetizidade pop dos anos 80 é a sua marca. É fácil achar maracatus, cocos, repentes, baiões, toadas, frevo, caboclinhos, emboladas, aboios, reggae, forrós, xotes, rock cinqüentão e progressivo em suas canções.

Através dos alto-falantes dos interiores, uma espécie de rádio-poste da época, Alceu conheceu Jackson do Pandeiro, Gonzagão e Marinês. Em casa, a influência ficou por conta do avô, Orestes Alves Valença, que era poeta, cantador e violeiro. Aos 10 anos vai para Capital, Recife, onde descobriu o Brasil: Sambas, Orlando Silva, Dalva de Oliveira, Bossa Nova, Jazz e o Rock and Roll.

Se formou em direito no Recife, em 1969, mas também brincava de ser jornalista - trabalhou como correspondente do Jornal do Brasil. Mas seu grande barato foi resolver ser artista e Pernambuco e seus carnavais foi uma grande escola. A Mistura, mesmo não sendo uma idéia genuína, pois já se tinha o tropicalismo e Raulzito Baiano Seixas, que é contemporâneo, é muito interessante, sobretudo nos anos setenta, antes de ser “Pop Valença”. Porém, a sua pesquisa e execução são maravilhosas e atemporais.

Em 1971, vai para o Rio de Janeiro com o amigo e incentivador Geraldo Azevedo. Começa a participar de festivais universitários, como o daTV Tupi a faixa Planetário. Nada acontece. Nenhuma classificação, pois a orquestra do evento não conseguiu tocar o arranjo da canção. Em 1974 ganha o prêmio de “música sem pé nem cabeça”, ou seja, artista revelação, com Danado pra Catente – nessa Zé Ramalho estava tocando viola e cantando com ele.

Vale a pena conferir toda sua obra da década de setenta, assim como todas as entrevistas da época. Nos anos oitenta, apesar de ter virado MPB “popão”, tem muita coisa boa: coração bobo, cinco sentidos, anjo avesso, mágico e “um puta” disco ao vivo em Montreux. Nos anos noventa indico o 7 sentidos e maracatus-pa-e-bolas-mariolas. O resto é chato e isso inclui os DVDs e entrevistas. Alceu ficou over. Ah, tem o Ensaio da TVE que é maravilhoso. Faça várias caipirinhas e divirta-se!


Alceu & Geraldo Azevedo

Ano de lançamento: 1972

A Noite do Espantalho

Ano de lançamento: 1974

Molhado de Suor
Ano de lançamento: 1974

Vivo
Ano de lançamento: 1976




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Espelho Cristalino
Ano de lançamento: 1977

Saudade de Pernambuco
Ano de lançamento: 1979

Coração Bobo
Ano de lançamento: 1980

Cinco Sentidos
Ano de lançamento: 1981




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Cavalo de Pau
Ano de lançamento: 1982

Anjo Avesso
Ano de lançamento: 1983

Mágico
Ano de lançamento: 1984

Estação da Luz
Ano de lançamento: 1985




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Ao Vivo
Ano de lançamento: 1986

Rubi
Ano de lançamento: 1986

Leque Moleque
Ano de lançamento: 1987

Oropa, França e Bahia
Ano de lançamento: 1988




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Andar Andar
Ano de lançamento: 1990

7 Desejos
Ano de lançamento: 1991

Maracatú, Batuques e ...
Ano de lançamento: 1994

Sol e Chuva
Ano de lançamento: 1997




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Forró de Todos os Tempos
Ano de lançamento: 1998

Todos os Cantos
Ano de lançamento: 1999

Forró Lunar
Ano de lançamento: 2001

De Janeiro a Janeiro
Ano de lançamento: 2002




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Ao Vivo em Todos os Sentidos
Ano de lançamento: 2003

Na Embolada do Tempo
Ano de lançamento: 2005

Marco Zero ao Vivo
Ano de lançamento: 2007


quinta-feira, 24 de abril de 2008

A Argentina arde em som

Hasta encontrar

O Andando Descalzo é um grupo argentino formado em 1995 por Ruani Rodriguez (voz), Emiliano de La Encarnación (bajo), Maxi Suppa (percusión), Carlos Quinteiros (bateria), Pablo Otero (teclado) e Mauro Lopes (guitarra), que depois foi substituído por Ariel Paladino.

Esses caras representam o típico som jamico-argentino, uma mistura de rock-cuarteto, ska, rockstead e early reggae. O som é meio Paralamas do Sucesso, só que com a arrogância clássica de nossos hermanos vizinhos e aquele castelhano arrastado que quase que dá para entender.

A banda tem seis álbuns, o mais recente é o “Hasta Encontrar”, de 2008, um disco que não foge a regra que rola desde Los Fabulosos Cadillacs e Mano Negra. A única diferença é que esses carinhas são mais hypes. Argentinos metidos a moderninhos hijos de una perra. Se bem que o som é bem legal, eu recomendo. Vamos fazer amizade com o vizinho para poder pegar a mulher dele!

Visitem: http://www.andandodescalzo.com.ar/ e http://argentina-rock.blogspot.com/