segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Platão, Nietzsche e a modelo: por uma beleza fundamental

Julio Caldeira*

A morte da modelo capixaba Mariana Bridi, que aos 20 anos morreu de infecção generalizada em razão de complicações por bactérias que lhe provocaram uma infecção urinária, que repercutiu inclusive no exterior. Põe a sociedade novamente a uma discussão: a supervalorização ao corpo.

São Corriqueiras e notórias as informações dos bastidores das vidas das modelos (símbolo pós-moderno da beleza). Casos de anorexia, bulimia e outros transtornos alimentares são comuns. Assim como também é ordinário saber que tais problemas acarretam na baixa da imunidade na saúde da pessoa – o que, evidentemente, não responde o porquê da causa da infecção sepse, que ocorreu na modelo capixaba, mas, chama a atenção para uma discussão sobre o culto à beleza.

Segundo o filósofo Platão de Atenas (427-347 a.C) nos diálogos de Fedão, na fundamentação do puro para uma compreensão ontológica – que estuda a natureza do ser, da realidade, da existência dos entes e das questões metafísicas-, o culto ao corpo se opõe à verdadeira importância: a sabedoria.

Fruto de uma valorização exagerada à aparência (baseada em certos padrões estéticos estimulados pela pressão social) o culto à beleza, é, para o filósofo, uma espécie de aprisionamento. Hoje, esta idealização massificada do belo faz com que o indivíduo se reduza a um objeto que só tem real valor dentro das regras e padrões preestabelecidos.

A questão que discutimos não é referente à mudança radical dos hábitos das pessoas. Ou seja, não é colocar a busca pela purificação fundamental da verdade, tal qual em Platão, mas, sim, avaliarmos o problema social que representa esse culto ao corpo, talvez próximo ao conceito do também filósofo, o alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900).

Para ele o corpo é considerado o fio condutor para a análise de quaisquer questões filosóficas e o erro da filosofia tradicional foi a exclusão do corpo. Portanto, o corpo deve ser afirmado, pois se apresenta como uma vivência.

Essa analise, coloca o “conceito de corpo” na contemporaneidade e tem a intenção de demonstrar que, embora exista um apelo ao belo, esse corpo é tratado como coisa, ou seja, como mercadoria.

Enfim, por trás de um discurso favorável à beleza, à saúde e ao cuidado, permanentemente, estão ocultos interesses, sobretudo, o econômico. Portanto, segundo Nietzsche, no culto ao corpo, se revelam ideologias políticas, econômicas, éticas e estéticas.

A partir destas explanações, o que temos que avaliar como sociedade é: primeiramente, por qual motivo aceitamos o processo da ditadura do costume – a herança massificada da definição do que é belo; segundo, porque não questionamos a propagação desse valor distorcido. E, por fim, como saberemos qual é o equilíbrio entre o cuidar da mente e do corpo. A proposta é difícil, porém, necessária. E mais: é nossa função enquanto cidadão consciente.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

The Rolling Stones...

Rolling Stones: a história

Do JB Online

http://www.shawstar.com/images/artists/the_rolling_stones.jpg

Em 1960, dois amigos de infância, Mick Jagger e Keith Richards, se reencontraram num trem de Dartford a caminho de Londres. Jagger levava discos de blues - que chamou a atenção de Keith. Era o início de uma união que geraria, em 1962, com Brian Jones e Bill Wyman, os 'Rolling Stones'. Um ano depois, Charlie Watts assumiu a bateria, completando a formação da banda. O rock inglês não seria mais o mesmo.

Ao lado dos Beatles, os Stones foram o grupo mais importante da chamada 'Invasão Britânica' dos anos 60, que projetou os artistas ingleses nas paradas americanas. Influenciados pelo blues, eram (e continuam) uma alternativa mais rebelde que os quatro bem-comportados garotos de Liverpool.

O grupo lançou clássicos como 'Satisfaction', 'Start Me Up', 'Sympathy for the Devil', 'Jumping Jack Flash', 'Don't Stop' e 'Angie', que os tornaram lendas do rock mundial. Além de contribuir com extensa discografia, a banda foi um ícone da revolução sexual dos anos 60, época da invenção da pílula e de grandes mudanças no padrão do comportamento jovem. Em 1967, foi censurada no tradicional programa de Ed Sullivan. Jagger cantou 'Let's spend some time together' em vez de 'Let's spend the night together'.

Um dos álbuns mais irreverentes é Sticky Fingers, cuja capa idealizada por Andy Warhol traz a foto de uma pélvis atribuída a Jagger. O LP original possuía um zíper que podia ser aberto e mostrava uma figura de uma cueca. O disco foi o primeiro lançado pelo selo dos Stones e o primeiro a mostrar o famoso logotipo da boca, produzido por John Pasch.

Mas nem só de flores viveram os astros. A banda sobreviveu a recepções efusivas da crítica, a sérios problemas por excessos de drogas, que levou a prisões e processos, e a conflitos de egos, especialmente entre Jagger e Richards.

Com a morte do guitarrista Brian Jones em 1969, encontrado morto na piscina de sua mansão, o grupo realizou um concerto histórico no Hyde Park, recebendo Mick Taylor para o seu lugar. O outro membro original, Bill Wyman, deixou o grupo em 1991. Para a sua função foi escalado o baixista Darryl Jones. A formação atual inclui também o guitarrista Ronnie Wood.

Após mais de 40 anos na estrada, os Stones são uma das bandas mais antigas em atividade. A formação atual conta com o vocalista Mick Jagger, 62 anos, o bateristas Charlie Watts, 64, e os guitarristas Keith Richards, 61, e Ron Wood, 58. Os Rolling Stones não pensam em se aposentar tão cedo. E as pedras continuam rolando, como diz o próprio nome do grupo, para o deleite dos fãs.

Perfil dos integrantes:Rolling Stones

Da Abril.com

Mick Jagger (voz e guitarra)
Seu nome de batismo é Michael Phillip Jagger, nascido em 26 de julho de 1943. Quanto tinha 5 anos, conheceu seu futuro parceiro, Keith Richards, enquanto estudavam juntos.

Anos mais tarde, os dois se reencontraram em uma estação de trem e foi aí que teve início o trabalho da famosa dupla. Na época, Jagger cursava economia em Londres.

Quando surgiu no mundo musical, em 1962, o líder da banda já mostrou que era o oposto da imagem dos Beatles John Lennon e Paul McCartney.

Fora dos Stones, Jagger lançou dois trabalhos solos: She´s The Boss (1985) e Primitive Cool (1987)

O astro tem sete filhos. A mais velha é Karis Jagger, de seu relacionamento com Marsha A. Hunt. A segunda é Jade, de seu casamento com Bianca Jagger, a bela nicaraguense com que curtiu a ferveção dos anos 70.

Depois se casou com a modelo Jerry Hall, com quem tem quatro filhos. E o mais novo é Lucas Jagger, filho de Luciana Gimenez.

O cantor é autor de frases célebres como: "eu nunca saio com donas-de-casa. Nunca saí e nunca sairei", em 1977.


Keith Richards (voz, vocal e guitarra)
Parceiro de Jagger desde o início, em 1962, já brigou várias vezes com o cantor, mas até hoje continua na banda. Foi o último Stone a gravar um trabalho sozinho, o disco Talk is Cheap, em 1988.

Seu envolvimento com as drogas e bebidas é famoso, e desde criança Richards têm problemas de comportamento. Chegou a ser expulso da escola em 1959, em Londres.

O guitarrista é conhecido por ser o bad-boy da banda, mas ninguém pode reclamar de seus dedilhos na guitarra.

Suas histórias são sempre as mais excêntricas. Há quem diga que na década de 70 ele trocou todo o seu sangue, mas não comprovações.

Na parte amorosa, seu primeiro relacionamento famoso foi justamente com a ex-namorada do antigo Stone Brian Jones, Anita Pallenberg, com quem teve dois filhos. O terceiro morreu de causas até hoje não reveladas. Em 1983, ele se casou oficialmente pela primeira vez, com Patti Hansen, com quem tem duas filhas.


Charlie Watts (bateria)
O mais discreto e elegante dos Stones tem uma banda de jazz, chamada Charlie Watts Tentet.

Sua história com os Rolling Stones é curiosa. Em 1960, ele entrou para uma banda chamada Blues Incorporated, que mais tarde contratou o cantor Mick Jagger e os guitarristas Brian Jones e Keith Richards.

Mas os shows eram muito puxados, e Watts resolveu abandonar o grupo e voltar para seu trabalho em uma empresa de publicidade.

Até que em 1962 os integrantes de sua antiga banda tinham se transformado nos The Rolling Stones, e o convenceram a voltar a tocar no grupo, onde ele está até hoje.

Em junho de 2004, o roqueiro sofreu um susto ao ser diagnosticado com um câncer na garganta. Watts foi submetido a uma radioterapia e hoje o câncer recuou.


Ron Wood (vocal e guitarra)
Foi o último a entrar para os Stones. Gosta de mexer com artes plásticas quando não está com o grupo.


Wood tocava com o Creation e logo depois entrou na banda Jeff Beck Group, que tinha ninguém menos que o então desconhecido Rod Stewart nos vocais. Depois, os dois resolveram sair da banda e se juntaram ao Small Faces, que depois virou apenas Faces.

E foi depois disso que passou a fazer parte dos Rolling Stones, com a saída de Mick Taylor, em 1974. Ele tocou com a banda por anos sem ser considerado literalmente integrante do grupo, o que aconteceu apenas em 1995.

Mick Jagger nunca escondeu que não considerava Wood a melhor pessoa para os Stones, mas Keith Richards sempre apoiou o guitarrista, de quem é muito amigo.

Discografia:

12 x 5
Ano de lançamento: 1964

America Newest Hit Makers
Ano de lançamento: 1964

England Newest Hit Makers
Ano de lançamento: 1964



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December's Children
Ano de lançamento: 1965

Rolling Stones Now
Ano de lançamento: 1965

Aftermath
Ano de lançamento: 1966



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Their Satanic Majesties Request
Ano de lançamento: 1967

Flowers
Ano de lançamento: 1967

Between the Buttons
Ano de lançamento: 1967



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Beggars Banquet
Ano de lançamento: 1968

Let It Bleed
Ano de lançamento: 1969

Get Yer Ya Ya's Out
Ano de lançamento: 1970



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Sticky Fingers
Ano de lançamento: 1971

Exile on Main Street
Ano de lançamento: 1972

Big Hits and Fazed Cookies
Ano de lançamento: 1972



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Goats Head Soup
Ano de lançamento: 1973

It's Only Rock'n'Roll
Ano de lançamento: 1974

Black and Blue
Ano de lançamento: 1976



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Love You Live
Ano de lançamento: 1977

Some Girls
Ano de lançamento: 1978

Emotional Rescue
Ano de lançamento: 1980



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Tattoo You
Ano de lançamento: 1981

Still Life
Ano de lançamento: 1982

Undercover
Ano de lançamento: 1983



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Dirty Work
Ano de lançamento: 1986

Steel Wheels
Ano de lançamento: 1989

The London Years
Ano de lançamento: 1989

1 - 2



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Flashpoint
Ano de lançamento: 1991

Jump Back
Ano de lançamento: 1993

Voodoo Lounge
Ano de lançamento: 1994



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Stripped
Ano de lançamento: 1995

Rock & Roll Circus
Ano de lançamento: 1996

Bridges To Babylon
Ano de lançamento: 1997



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No Security
Ano de lançamento: 1998

Forty Licks
Ano de lançamento: 2002

1 - 2



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2004 - Live Licks: part 1
part 2


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http://991.com/newGallery/Rolling-Stones-Rarities-1971---2-342257.jpg

2005- Rarities (1971-2003)



http://www.rollingstonesnet.com/images/SheWasHot.jpg

2006 - She Was Hot Hot Hot: part 1
part 2


http://images.americanas.com.br/produtos/item/2454/2/2454237gg.jpg

2007 - Rolled Gold Plus: part 1
part 2



http://www.mentesmodernas.com.br/imagens/musica_1.jpg

2008 - Shine a Light: part 1
part 2


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Clean Cuts Vol I y Vol II
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The Rolling Stones (1964)

The First Japanesse Album

The Rolling Stones (1966)

Big Hits High Tide ...

The Rolling Stones (1966)

Got Live If You Want It



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The Rolling Stones (1969)

Through The Past Darkly...

The Rolling Stones (1972)

Hot Rocks 1964-1971

The Rolling Stones (1975)

Made In The Shade



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The Rolling Stones (1975)

Metamorphosis

The Rolling Stones (1981)

Sucking In The Seventies

The Rolling Stones (1984)

Rewind


Mick Jagger solo:

1985 - She's The Boss

1987 - Primitive Cool

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1993 - Wandering Spirit

2001 - Goddess In The Doorway

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Keith Richards solo:



(1988) Talk Is Cheap
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(1991) Live at the Hollywood Palladium (Dec. 15, 1988)
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(1992) Main Offender
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EXTRAS


(1993) Time Is On My Side [bootleg]
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