
quinta-feira, 12 de março de 2009
terça-feira, 10 de março de 2009
Filosofia de Monsueto

Sambista, cantor, compositor, instrumentista, pintor e ator, Monsueto nasceu no Rio de Janeiro, na Gávea e foi morar no morro do Pinto, no dia 4 de novembro de 1924. Com menos de três anos ficou órfão de mãe e pai e foi criado pela avó e por uma tia. Na adolescência, trabalhou como guardador de carros no Jockey Club.
Estudou até o quinto ano primário. Aos 15 anos, já tocava em baterias de escola de samba e aos 17 começou a trabalhar como baterista free lancer em bailes de gafieira e cabarés. Prestou serviço militar no Forte de Copacabana e ao sair casou-se com Maria Aparecida Carlos, indo morar em Vieira Fazenda, subúrbio carioca. Lá, abriu uma tinturaria, a exemplo de seu irmão Francisco, que também fora proprietário de uma tinturaria na qual chegou a trabalhar. Apesar de ter seu próprio negócio, continuou tocando na noite, freqüentando os pontos de encontro de músicos, principalmente nas redondezas do Teatro João Caetano. Teve seis filhos.
Morreu em 17 de fevereiro de 1973. Passou pelas mais diversas escolas de samba, mas nunca possuiu um vínculo com nenhuma.
O “Mora na filosofia dos sambas de Monsueto” foi lançado em 1962 pela Odeon e é composto praticamente por pout-pourris. Este formato pout-pourri deu um charme maior ao disco, pois os sambas do Monsueto tem um estilão de samba-enrredo na sua execução, lembrando muito uma bateria de escola de samba (a primeira música, instrumental, já entrega isso). São elas:
Mora na Filosofia dos Sambas de Monsueto
01 - Bateria e Solo de Percussão
02 - Mora na Filosofia / Couro do Falecido
03 - Tá pra Acontecer - Levou Fermento
04 - Me Empresta Teu Lenço / Me Deixa em Paz
05 - Rua Dom Manuel / Senhor Juiz
06 - A Fonte Secou
07 - Copacabana de Tal / Este Samba tem Parada
08 - Água e Azeite / Na Menina dos Meus Olhos
09 - Lamento da lavadeira / Na Casa de Antônio Job
10 - No Molhado / Morfeu
11 - Segunda Lua-de-Mel / Fogo no Morro
12 - Eu Quero Essa Mulher Assim Mesmo
Discografia
• Nega Pompéia/Q. G. do samba (1955) Mocambo 78
• Prova real/Bola branca (1957) Copacabana 78
• Ajudai o próximo/Eu quero essa mulher assim mesmo (1961) Odeon 78
• Mora na Filosofia dos Sambas de Monsueto (1962) Odeon LP
• Chica da Silva/Mané João (1963) Odeon 78
• Sambamba/Retrato de Cabral (1963) Orion 78
• O sucesso está na cara/Larga o meu pé (1964) Monsueto 78
Uma biografia mais completa sobre Monsueto pode ser encontrada no Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira.
quinta-feira, 5 de março de 2009
Nós vamos invadir sua praia
juliocaldeira@eshoje.com.br
Querem acabar com os quiosques. Aliás, querem eliminar a cervejinha à beira-mar e findar com o pagode, o batuque na mesa e os pés descalsos sambando descompromissados na areia. Dar fim à rara alegria coletiva e ao ganha pão dos desfavorecidos é o que querem. Olha que depois de Dorival Caymmi “quem não gosta de samba bom sujeito não é”.
Quais seriam os argumentos para acabar com os quiosques? Balneários mais limpos, bonitos e seguros? Quais seriam os critérios de limpeza, segurança e beleza? Mera estética sem valor cultural? Ou mero valor imobiliário sem estética cultural? Enfim, como diria Martinho da Vila, “batuque na cozinha sinhá não quer”.
“Tá legal, eu aceito o argumento, mas não me altere o samba tanto assim”, que Paulinho da Viola larga a Portela e vem como um velho marinheiro trazendo o barco no nevoeiro: bem devagar. Afinal, não está nada esclareceido. Ainda há uma imensa bruma de interesses sobrevoando as praias capixabas.
Quem pode nos responder o que aconteceu com as Três Praias em Guarapari? Será que farão o mesmo com a Ilha do Frade e do Boi, em Vitória - isolar a área? Quiosque para batuque não pode, mas exclusividade para hotel de luxo e mansões é permitido? Será que querem que o povo fique acuado no morro? Zé Keti já tem a sua opinião: “daqui do morro eu não saio não”. Viu sinhá, não precisa ter medo do batuque, pois, “daqui do morro dá pra ver tão legal o que acontece aí no seu litoral”. Acontece é que continuaremos indo à praia, e vamos de “ultraje a rigor”.
quarta-feira, 4 de março de 2009
“Tratar a questão da violência só na parte policial é um grande equívoco”
Julio Caldeira
Em plena luz do dia, em um corriqueiro passeio à beira-mar, o que leva o cidadão? Cinco tiros. E o seu presente? A morte. É pertinente lembrar que, atualmente, nem mesmo a Segurança Pública capixaba pode mais andar no calçadão e tentar respirar um arzinho puro – se bem que em Camburi, por herança da Vale e da ArcelorMittal, ar puro é algo impossível, o que nos faz ter dúvidas de qual tragédia é a maior.
Porém é difícil aceitar que esta ainda seja uma das questões mais preocupantes em nossas vidas. Olha que o secretário de Segurança Pública do Estado, Rodney Rocha Murad, - depois de uma temporada em Brasília - vem trabalhando sério com relação a essa problemática. Assim como também o delegado chefe da Polícia Civil Júlio Cesar e o comandante da PM coronel Oberacy Emmerich - ambos, recém “Lobos de Temudjin” de Gengiskan.
Mas a maior questão, como bem disse Rodney, no passado é que “o problema do Brasil é de cultura. A gente se espanta com os crimes de sangue, mas ninguém fica indignado com a roubalheira dos ricos”. Mero engano senhor secretário. Todo crime revolta. E o cozer em banho-maria é o que mais deixa a população indignada. A coisa é muito mais profunda e nem um pouco delicada.
E como diria o sociólogo da Universidade de Brasília (UnB) Flávio Testa, o problema da segurança pública é estrutural e não existe uma fórmula para resolver, de imediato, a questão da violência no Brasil. Segundo ele “é impossível você corrigir um problema de desvio estrutural em menos de uma década. Se não começarmos a fazer isso imediatamente, com coordenação estratégica entre todos os poderes, nós não teremos um bom resultado para as próximas gerações”. Então imagine como ficará o mundo para seus filhos e netos, caro cidadão.
“Tratar a questão da violência só na parte policial é um grande equívoco”, como diria Rodney Miranda – ainda nos tempos de Feira de Caruaru. Porém, qual seria o caminho secretário? Não vai culpar a mídia novamente não né? Afinal, a segurança pública não deveria é ser traduzida como paz social?
Enquanto isso, para não sofrer é melhor cantar, pois como vovó já dizia: quem canta seus males espanta. “Na Feira de Caruaru, faz gosto a gente ver, de tudo que há no mundo, nela tem pra vender”. Eta Gonzagão danado.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
O abismo entre o discurso e a prática
A polícia está prendendo como nunca. Dos últimos quatro anos para cá é notória a atuação ostensiva das corporações capixabas. O Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes) é um exemplo da intenção administrativa do governo estratégico de Paulo Hartung. Tão perfeito que deixaria Nicolau Maquiavel, escritor do clássico “O Príncipe”, com um discreto sorriso de mestre em sua delicada face. Ambos conhecem “de que modo se devam governar as cidades ou principados que, antes de serem ocupados, viviam com as suas próprias leis”.
Para Maquiavel, neste caso, existem três modos de governar: o primeiro é arruinando as cidades sem lei; o outro é ir habitá-la pessoalmente; e o terceiro é deixar com que as pessoas que lá vivem se destruam com sua própria não-lei, arrecadando um tributo e criando em seu interior um governo de poucos, que se conservam amigos. Qualquer semelhança é mera política.
Mas, voltando à segurança pública, há algum tempo tem se observado, aliás, logo após a força tarefa que passou pelo Espírito Santo, que o atual governo tem investido nesta questão. É nítida a presença de Rodney Rocha Miranda na estratégia de Hartung. Assim como também é inegável a evolução do secretário de Segurança Pública, que passou de um homem tímido, para braço “Lobo de Temudjin” do exército de Gengis Khan.
Com precisão e eficiência admiráveis, os guerreiros de Gengis Khan eram especialistas em emboscadas e ataques de surpresa. Já o capixaba, prefere a burocracia e as estimativas – tal qual na arte da guerra, de Sun Tzu -, ou seja, criar certas regras e impedimentos, em nome da política de segurança e seus estratagemas. Diferentemente, no exército mongol, os chefes faziam grande uso de patrulhas de reconhecimento e de movimentos sincronizados para atacar o inimigo em desvantagem.
Ainda não se sabe quais são os fins políticos do atual governo – aliás, se sabe, mas não se diz. Mas o importante é que os meios estão dando certo. Os bandidos estão sendo presos. As polícias estão sendo equipadas. E os presídios... Bem, eles estão superlotados e sem infra-estrutura. Instalados em locais inapropriados e recebendo a cada dia mais: presos que são capturados pelos “Lobos de Temudjin”.
Ou seja, o discurso da política de Segurança Pública do governo Hartung é imprescindível. E mais, a arte retórica é a base administrativa desta gestão, que aponta para um reinado de 20 ou 30 anos – afinal, o terreno já está preparado. Porém, em uma questão um pouco mais prática, a população do Espírito Santo quer saber: os senhores vão enfiar esses presos onde?
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Symarip... ska-reggae de cabeça raspada

Disco 1
01 Skinhead Moonstomp
02 Phoenix City
03 Skinhead Girl
04 Try Me Best
05 Skinhead Jamboree
06 Chicken Merry
07 These Boots Are Made For Walkin
08 Must Catch A Train
09 Skin Flint
10 Stay With Him
11 Fung Shu
12 You're Mine
13 The Fit (AKA Wish)
14 Please Stay
15 Special Beat
16 Flour Dumpling
17 Equality
18 Mama Me Want Girl
19 Sentry
20 Soul Crash
21 Throw Me Things
22 There Goes My Heart
23 Bam Bam Baji
Disco 2
01 Hold Him Joe
02 Tomorrow At Sundown
03 Parson's Corner (AKA Vindication)
04 Redeem
05 La Bella Jig
06 Holidays By The Sea
07 I'm A Puppet
08 Feel Alright
09 Telstar
10 Geronimo
11 To Sir With Love
12 Reggae Shuffle
13 All For You
14 Stingo
15 Mosquito Bite
16 Mother's Bath
17 Can't Leave Now
18 Teardrops
19 Stop The Train*
20 Black And White*
21 Lasting Treasure*
22 That's Nice*
23 Funky Broadway*
Symarip (também conhecidos como The Pyramids, The Bees, Seven Letters e Zubaba) foi uma banda de ska e reggae do Reino Unido, formada no final dos anos 1960's.
Foi uma das primeiras bandas a terem skinheads como público principal, o que fez o estilo de música deles ficar conhecido como skinhead reggae. Não é a toa que os "hits" deles incluem músicas como "Skinhead Moonstomp", "Skinhead Girl" e "Skinhead Jamboree".
A banda mudou-se para a Alemanha em 1971 tocando Afro-rock e reggae sob o nome de Zubaba. Em 1980, o álbum "Skinhead Moonstomp" foi re-lançado durante a "segunda onda do ska" e alcançou as paradas britânicas pela primeira vez. A banda separou-se oficialmente em 1983.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Minha trilha sonora do verão!
02 - Travelin' guitars. 2:03
03 - Lover's satellite. 2:17
04 - Duel. 3:37
05 - Cha cha guitars. 3:37
06 - The Duals blues. 2:14
07 - Music appreciation. 2:38
08 - Beach party. 2:10
09 - Runnin' water. 2:20
10 - Rollin'. 2:07
11 - Henry's blues. 2:15
12 - Johnny's boogie. 2:41
[RapidShare] ou [Sendspace]
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Early Reggae esquema
Dennis Alcapone - Guns Don't Argue [1971]
01 - Guns Don't Argue02 - It Must Come
03 - Ain't Too Proud To Beg
04 - Everybody Needs Love
05 - If It Don't Work Out
06 - Teacher Teacher
07 - Left With A Broken Heart
08 - You Got What It Takes
09 - World Wide Love
10 - Someone Dacing With My Girl
DOWNLOAD
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Da série cartunistas brasileiros
![[pg34bx.jpg]](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEjKFRC80V4yKie60gV49yF2c_W565MRjAKVtsRrU6dxiFh3HuzDltS92dELOBjOXEjFRvCbFJzaVOBxHbEPm1e88XWd6_x34P8D1dflgseodN8SuLVkHphIuGNL7DSgBgkRZerNv5xy8/s1600/pg34bx.jpg)

